Como começou?

Rafael Piedade e João Bernardo André, Fundadores do ISEG Business Club

“O ISEG Business Club nasce da necessidade de preencher um gap entre os estudantes e o mercado de trabalho. Apesar de o ISEG possuir um ambiente académico incomparável que, sem dúvida, prepara os estudantes para serem os futuros economistas e gestores, carece ainda de uma aproximação e preparação para o mercado de trabalho.

Este gap foi identificado, principalmente, através de conversas com colegas finalistas que nos diziam que não se sentiam verdadeiramente preparados para as entrevistas e dinâmicas de grupo, aquando da entrada no mercado. Com um sentido de missão bem definido e, com uma equipa de excelência, criámos o IBC: um clube que procura fechar este gap, atuando no sentido de aproximar os estudantes das empresas e as empresas do campus.

"Cabe a todos os alunos, individualmente, e às associações, coletivamente, a melhoria contínua do ISEG, nas suas diversas vertentes. Sabemos, no entanto, que hoje os estudantes do ISEG têm um melhor amigo com quem contar."

A princípio, não foi fácil romper o status quo (nunca o é). O nosso discurso visava, acima de tudo, substituir a passividade pela proatividade. Através de consideráveis horas de trabalho, de um sentido de responsabilidade compartilhado por todos e de um respeito profundo ao ISEG, lutámos e continuamos a lutar pela concretização da mesma mensagem.

De todo este processo, o que mais salientou, a nível pessoal, era realmente ouvir os agradecimentos e comentários da comunidade ISEGuiana, após cada evento. Lembramo-nos em particular de um, num dia de Mock Interviews, em que uma rapariga veio ter connosco e nos agradeceu por ter tido a oportunidade de estar em contacto com a empresa onde queria trabalhar. Este tipo de interações não só validou a nossa missão, como nos encorajou a fazer mais e melhor.

Passados dois anos, já como observadores externos, olhamos para o ISEG e vemos um ambiente muito mais dinâmico, em que o aluno de 1º ano já está familiarizado com o mercado de trabalho e já possui determinadas ferramentas que facilitam a sua entrada no mesmo, independentemente da área que escolher; onde existem mais oportunidades de interação entre alunos e empresas; e até mesmo onde os alunos se queixam do excesso de iniciativas estudantis (a nosso ver, um sinal positivo). Preenche-nos um sentimento de orgulho ao saber que contribuímos, enquanto equipa, para este ambiente.

Cabe a todos os alunos, individualmente, e às associações, coletivamente, a melhoria contínua do ISEG, nas suas diversas vertentes. Sabemos, no entanto, que hoje os estudantes do ISEG têm um melhor amigo com quem contar.”

Rafael Piedade e João Bernardo