A princípio, não foi fácil romper o status quo (nunca o é). O nosso discurso visava, acima de tudo, substituir a passividade pela proatividade. Através de consideráveis horas de trabalho, de um sentido de responsabilidade compartilhado por todos e de um respeito profundo ao ISEG, lutámos e continuamos a lutar pela concretização da mesma mensagem.
De todo este processo, o que mais salientou, a nível pessoal, era realmente ouvir os agradecimentos e comentários da comunidade ISEGuiana, após cada evento. Lembramo-nos em particular de um, num dia de Mock Interviews, em que uma rapariga veio ter connosco e nos agradeceu por ter tido a oportunidade de estar em contacto com a empresa onde queria trabalhar. Este tipo de interações não só validou a nossa missão, como nos encorajou a fazer mais e melhor.
Passados dois anos, já como observadores externos, olhamos para o ISEG e vemos um ambiente muito mais dinâmico, em que o aluno de 1º ano já está familiarizado com o mercado de trabalho e já possui determinadas ferramentas que facilitam a sua entrada no mesmo, independentemente da área que escolher; onde existem mais oportunidades de interação entre alunos e empresas; e até mesmo onde os alunos se queixam do excesso de iniciativas estudantis (a nosso ver, um sinal positivo). Preenche-nos um sentimento de orgulho ao saber que contribuímos, enquanto equipa, para este ambiente.
Cabe a todos os alunos, individualmente, e às associações, coletivamente, a melhoria contínua do ISEG, nas suas diversas vertentes. Sabemos, no entanto, que hoje os estudantes do ISEG têm um melhor amigo com quem contar.”
Rafael Piedade e João Bernardo