CFA Institute Research Challenge

2020

9 de julho de 2020

Queres saber mais sobre os alunos de finance que ficaram no Top 20 a nível mundial no concurso CFA Institute Research Challenge? Já podes ler os testemunhos dos elementos da equipa ISEGuiana que elaborou um avaliação financeira detalhada da Galp, ganhou o desafio em Portugal e concorreu lado a lado com equipas de todo o mundo.

"A competição consiste em fazer um Equity Research - uma avaliação de uma empresa cotada em bolsa com o objetivo de se chegar a uma recomendação ("buy", "sell" ou "hold") para os possíveis investidores da empresa em questão."

Fazer parte da equipa que representou o ISEG no CFA Research Challenge 2020 foi, sem dúvida, o maior desafio académico que tive até hoje. Mas foi, também, o mais recompensador. A competição consiste em fazer um Equity Research – uma avaliação de uma empresa cotada em bolsa com o objetivo de se chegar a uma recomendação (“buy”, “sell” ou “hold”) para os possíveis investidores da empresa em questão. Nela competem grupos de alunos das melhores universidades de Economia e Gestão de Portugal e do mundo. Tivemos a oportunidade de aplicar muitos dos conhecimentos que aprendemos nas nossas licenciaturas e, em especial, no Master in Finance. Foram muitas (mesmo muitas) as horas passadas em equipa na nossa sala (leia-se, casa). Nem todas produtivas, é verdade, mas arrisco-me a dizer que os momentos de descontração e de brincadeira foram quase tão importantes como as horas passadas a trabalhar. Esta mistura de trabalho e companheirismo resultou e cumprimos o objetivo que nos propusemos desde o início – ganhar a competição a nível nacional.

Com o primeiro objetivo cumprido era tempo de sonhar e, principalmente, preparar a final internacional EMEA onde iríamos representar o ISEG e Portugal na Jordânia. Infelizmente, devido ao surto que assolou e continua a assolar o mundo, a nossa viagem foi cancelada e a prova mudou completamente de formato passando a ser feita remotamente. Apesar de todos os contratempos causados por esta mudança tão radical (sendo que o maior foi a impossibilidade de estarmos juntos), preparámo-nos da melhor forma possível e alcançámos o segundo lugar na final internacional, ficando entre as 8 melhores equipas a nível mundial.

Recomendo a todos os alunos (atuais e futuros) do Master in Finance que se candidatem a fazer parte das futuras equipas do ISEG. É uma oportunidade excelente para pôr em prática tanto daquilo que os nossos professores nos ensinaram ao longo do nosso percurso académico e, sobretudo, de aprender imenso. E, se isto não for suficiente para convencer, lembrem-se que “Winner of the CFA Research Challenge” fica muito bem no CV e abre, sem dúvida, muitas portas do mundo profissional.

Para terminar este testemunho, resta-me apenas agradecer ao Arthur, ao César, à Margarida e à Ticha por serem os melhores companheiros de equipa que alguma vez poderia pedir e por terem tornado esta experiência tão memorável, ao professor Victor Barros, nosso coordenador, por todos os ensinamentos e por sempre nos apontar na direção certa e, finalmente, à professora Clara Raposo por toda a motivação e entusiasmo transmitidos.

"Tivemos a oportunidade de aplicar muitos dos conhecimentos que aprendemos nas nossas licenciaturas e, em especial, no Master in Finance."

Jorge Faria

"(...) conhecermo-nos enquanto equipa, aprender o máximo sobre uma indústria e uma empresa tão complexas como as em questão, e elaborar o respectivo Equity Research em pouco mais de dois meses, parecia algo impensável."

Patrícia Ferreira

Ao entrar no último semestre do meu mestrado, não esperava que este se tornasse o mais memorável de todos. Isto porque participar na edição do CFA Intitute Research Challenge 2020 tornou-se na experiência mais desafiante e exigente do meu percurso académico mas também a mais recompensadora. Quando de início o nosso orientador, o Professor Víctor Barros, a quem temos tanto a agradecer, nos avisava que iamos passar os próximos meses a “viver” na nossa pequena sala, nenhum de nós imaginou que ali partilharíamos os piores mas também os melhores momentos.

O caminho foi duro pois conhecermo-nos enquanto equipa, aprender o máximo sobre uma indústria e uma empresa tão complexas como as em questão, e elaborar o respectivo Equity Research em pouco mais de dois meses, parecia algo impensável. Mas, como tudo, o trabalho e a dedicação foram chave para ultrapassar as dificuldades, aplicando os conhecimentos que já todos tínhamos do nosso Mestrado, mas também aquilo que fomos aprendendo enquanto grupo.

Tudo isto culminou no mais ansiado, sermos campeões em Portugal que, na minha opinião, se deveu àquilo que mais conseguimos transparecer, o incrível espírito de equipa que cresceu ao longo dos meses que todos nós “vivemos” para este projeto. Não poderia ter pedido melhores companheiros para esta viagem, que não só tornaram possível os excelentes resultados, como também tornaram esta experiência em algo incrível e que já deixa saudades.

Se hoje me perguntassem se o voltava a fazer, sabendo por tudo aquilo que passámos, a resposta seria claramente que sim. Este desafio fez-me crescer em diversos aspectos mas acima de tudo aprendi muito, e isso é aquilo que mais posso garantir a quem estiver interessado em participar nos próximos anos, é que vão trabalhar muito mas aprender mais ainda. Mas o orgulho e a felicidade que é no fim poder dar mais uma vitória ao ISEG e poder representar a nossa faculdade a nível internacional.

Um agradecimento gigante ao Professor Victor Barros e à Professora Clara Raposo pela oportunidade de ter feito parte desta equipa. E o maior agradecimento à melhor equipa: Arthur, César, Jorge e Margarida.

Participar no CFA Research Challenge foi sem dúvida a melhor experiência académica da minha vida! Permitiu-me não só conhecer colegas extraordinários que se transformaram em amigos para a vida, como também aprender imenso de finanças e sobre como elaborar uma Equity Research de alto nível.

Foram meses de imenso trabalho árduo, muito esforço, dedicação, aprendizagem e acima de tudo, muito trabalho de equipa. Aprendi muito sobre o quão estes fatores, quando usados simultaneamente, nos podem levar a realizar um trabalho extraordinário e quão saber trabalhar em equipa é importante.

Foram muitas as horas passadas na sala reservada para o desafio. Muitas horas de trabalho, mas também muitas de risada que se transformaram em memórias incríveis e das quais já tenho muitas saudades.

Depois do relatório entregue vêm as apresentações. Realizar as apresentações da competição é um misto de emoções e de aprendizagem! É muito nervosismo porque queremos ser perfeitos e temos poucos minutos para demonstrar o trabalho de vários meses. É aí que aprendemos imenso sobre como apresentar um projeto da melhor forma, desde: storytelling, controlo de nervosismo, postura, dicção, empatia a transmitir ao público, ao mesmo tempo de controlo de tempo e de assegurar que passamos a mensagem que queremos! É um grande desafio, principalmente porque estamos à frente de vários jurados que são experts na área financeira. É ótimo para nos preparar para as apresentações que temos de elaborar na nossa vida profissional.

Um outro fator bastante positivo no desafio é a rede de contactos que nos proporciona formar, uma vez que nos dá a oportunidade de conhecer várias pessoas da área financeira e de negócios.

Toda a experiência é maravilhosa (mesmo os momentos difíceis) e recomendo a todos os que querem aprender mesmo muito de finanças (e não só), sem terem medo de trabalho árduo (e de poucas horas de sono)!

A recompensa vem depois. A felicidade de ser campeões nacionais e de ter a oportunidade de representar o ISEG e a CFA Society Portugal contra as melhores faculdades do mundo, numa competição internacional! É uma grande honra e uma recompensa enorme! Para não esquecer da grande amizade que criei com os meus colegas do Challenge e claro, de tudo o que aprendi.

Agradeço imenso ao professor Victor Barros e à professora Clara Raposo por me terem dado a oportunidade de participar neste grande desafio e por toda a ajuda que nos deram! E um enorme obrigado à melhor equipa que podia ter pedido: Arthur, César, Jorge e Patrícia.

"Realizar as apresentações da competição é um misto de emoções e de aprendizagem! (...) É aí que aprendemos imenso sobre como apresentar um projeto da melhor forma, desde: storytelling, controlo de nervosismo, postura, dicção, empatia a transmitir ao público, ao mesmo tempo de controlo de tempo e de assegurar que passamos a mensagem que queremos!"

Margarida Alpalhão

"A verdade é que estes nossos momentos de dificuldade foram um verdadeiro privilégio. Todos os momentos pelos quais passámos durante este projeto vão ser sempre recordados com grande saudade e carinho, pois, apesar de não termos ido à Jordânia, ganhámos uma verdadeira família no ISEG."

César Teixeira

O ano de 2020 começou como tantos outros, com planos e desejos para os 365 dias que estavam à porta. Dentre vários objetivos, um dos principais era claro. No início deste ano letivo fui escolhido, juntamente com os meus 4 fantásticos colegas, para representar o ISEG no CFA Research Challenge. O ISEG havia construído uma tradição de representar Portugal na fase Europeia, e este ano o contrário não poderia acontecer.

Desde outubro que a Galp foi uma constante nas nossas vidas. Só através de muito trabalho, esforço e dedicação é que seria possível conseguirmos conhecer a empresa de uma ponta a outra. Sem este conhecimento um projeto de equity research seria puramente um exercício de adivinhação. A procura de conhecimento e a aprendizagem foram uma constante, tornando muita das vezes as aulas e o emprego no que fazíamos nos nossos tempos livres.

O ISEG acabou por tornar-se a nossa verdadeira casa, sendo a sala do CFA a divisão onde passávamos a maior parte do nosso tempo. E com tanta convivência, dificuldades e conflitos serão sempre uma inevitabilidade. Discussões entre a equipa foram poucas, mas as trocas de ideias acabavam por ser mais acaloradas do que o normal. A falta de sono entre os membros era uma constante, sendo cada vez mais comum com o aproximar da data de entrega. E era nestes momentos mais complicados que nos lembrávamos de que, em abril, íamos representar a nossa universidade e país na Jordânia.

Foi com muito orgulho que ganhamos a competição a nível nacional, e prontamente começamos a planear a nossa presença na fase internacional da competição. Infelizmente, a pandemia que assolou o mundo acabou por levar ao cancelamento da nossa presença na Jordânia, passando a competição a ser feita de forma remota. A desilusão foi grande, mas como qualquer bom português, a nossa equipa rapidamente “desenrascou-se”. Com o apoio incansável do nosso mentor, professor Victor Barros, e da reitora, professora Clara Raposo, a nossa equipa perseverou por entre as dificuldades e alcançou um honroso segundo lugar na final da EMEA.

Num momento em que por todo o mundo vemos países e comunidades a lutarem contra pandemias e problemas sistémicos, as adversidades pelas quais passamos acabam por se tornar triviais. A verdade é que estes nossos momentos de dificuldade foram um verdadeiro privilégio. Todos os momentos pelos quais passámos durante este projeto vão ser sempre recordados com grande saudade e carinho, pois, apesar de não termos ido à Jordânia, ganhámos uma verdadeira família no ISEG.

O CFA Institute Research Challenge foi o desafio mais difícil que enfrentei na minha vida. Mas foi também o mais recompensador.

Um projeto como este exige muito de muitas coisas: tempo, dedicação, trabalho, conhecimento, paciência, trabalho em equipa. E a lista continua. Tendo já experiência profissional na área, achei, inicialmente, que fazer o CFA Challenge seria fácil, mas rapidamente apercebi-me que o projeto seria muito mais difícil. Este mesmo projeto fez com que crescesse tanto como pessoa quanto como profissional, pois colocou todo o meu conhecimento e capacidades à prova.

Foi um processo ultrapassar barreiras sucessivamente. No início, há todo um momento de nos ambientar à equipa e à maneira de trabalhar de cada elemento. Ao mesmo tempo, estamos a conhecer a empresa que vamos avaliar e a tentar perceber a indústria onde esta está inserida. Eventualmente, começamos a olhar para as operações e informação financeira da empresa, o que acrescenta uma quantidade de informação enorme, enquanto as peças do puzzle se vão juntado aos poucos. Todo este processo requer tempo e muito trabalho, é verdadeiramente exigente. A certo ponto, começa a ser algo frustrante porque começamos a andar para trás e para a frente com a análise, previsão, e escrita do relatório.

Mas, com muito trabalho e dedicação, as coisas começam a encaixar, os números começam a fazer sentido, e o relatório começa a tomar forma. O tempo foi passando e fomos capazes de aplicar não só tudo o que aprendemos no Mestrado mas também o que fomos aprendendo ao longo do processo. Esta caminhada culminou em vencermos o Challenge em Portugal!

Olhando para trás, o CFA Challenge foi o projeto mais difícil da minha vida, pois a monopolizou por alguns meses, onde dedicava mais de 12 horas todos os dias. Mas, graças a isso, tive a oportunidade de aplicar e desenvolver os meus conhecimentos em Finanças e Economia num projeto real, expandir meus horizontes com uma nova realidade, e trabalhar nas minhas habilidades pessoais como liderança, trabalho em equipa e apresentação. E o mais importante: a minha equipa e eu tornamo-nos campeões nacionais, alcançamos um incrível segundo lugar na final EMEA, e divertimo-nos no processo! Sem dúvida, foi o projeto mais recompensador e gratificante em que estive envolvido.

Aproveito para deixar um enorme obrigado aos professores Clara Raposo e Tiago Gonçalves, à nossa Industry Mentor, Teresa Correia, e ao nosso incansável Faculty Mentor, Victor Barros. E um obrigado muito especial à minha fantástica equipa: César, Jorge, Margarida e Patrícia.

"Tendo já experiência profissional na área, achei, inicialmente, que fazer o CFA Challenge seria fácil, mas rapidamente apercebi-me que o projeto seria muito mais difícil."

Arthur Pinheiro